Durante a solenidade, Luciana Santos ressaltou a importância de trazer à tona a verdade sobre esse período sombrio da história brasileira, destacando que Pernambuco foi protagonista de uma grande resistência democrática. Segundo ela, o relatório traz de forma consistente e científica os fatos que ocorreram durante os “anos de chumbo”, e a distribuição do documento busca combater a negação da história e da verdade.
Dividido em dois volumes, o relatório traz informações detalhadas sobre o planejamento do trabalho da comissão, desde a sua criação até a metodologia utilizada. Ele também expõe a história de vida e as circunstâncias das violações contra 51 mortos e desaparecidos políticos no Estado. Além disso, o segundo volume aborda relatorias temáticas em diferentes áreas, como educação e segurança.
O secretário estadual de Educação e Esportes, Marcelo Barros, ressaltou a importância desse material para os estudantes e professores, afirmando que será uma fonte de pesquisa fundamental. Ele reforçou que o relatório deve ser amplamente debatido para manter viva a memória dos acontecimentos.
No evento estiveram presentes também os secretários estaduais Pedro Eurico (Justiça e Direitos Humanos) e José Maurício Cavalcanti (executivo da Casa Civil), além de outras autoridades e pesquisadores renomados. Essa iniciativa busca possibilitar o acesso à informação e contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente e justa.
É fundamental resgatar a história e garantir que as gerações futuras tenham conhecimento sobre os episódios ocorridos durante o regime militar. A disponibilização desse relatório nas bibliotecas escolares permitirá que os estudantes e professores tenham acesso a informações confiáveis e embasadas em pesquisas científicas. Dessa forma, será possível promover um debate aprofundado sobre esse período tão marcante da história do país.
O relatório final da Comissão da Memória e Verdade Dom Hélder Câmara representa um avanço importante para a garantia dos direitos humanos no Brasil. Ao resgatar a memória e trazer à tona fatos e informações sobre violações cometidas durante o regime militar, estamos fortalecendo a democracia e lutando contra a impunidade. Agora, cabe à sociedade continuar discutindo e se empenhando para que essas violações não se repitam. A história deve ser conhecida e estudada para que erros do passado não sejam cometidos novamente.
