Padilha afirma que será possível acompanhar as propostas apresentadas à Cúpula em breve.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (4) que haverá formas de atualização e acompanhamento das propostas que serão elaboradas durante o Diálogos Amazônicos e posteriormente apresentadas aos chefes de Estado que participarão da Cúpula da Amazônia. Padilha fez essa declaração após participar da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, no primeiro dia do Diálogos Amazônicos.

Padilha destacou que o evento em Belém é um marco histórico da retomada dos diálogos no país, tanto internamente quanto externamente. Segundo o ministro, o Brasil está voltando a dialogar com o mundo, com empresários, trabalhadores e movimentos populares, por meio do Conselhão, que ouve toda a sociedade e também os fóruns com governos locais.

O Diálogos Amazônicos, que reúne representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e de países amazônicos, tem como objetivo formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região. As propostas resultantes dos debates serão apresentadas aos chefes de Estado durante a Cúpula da Amazônia nos dias 8 e 9. Os presidentes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Peru e Venezuela participarão do encontro. O Equador e Suriname ainda não confirmaram a presença de seus presidentes, mas garantiram que enviarão representantes oficiais.

Questionado sobre a previsão de atualização e acompanhamento das propostas aceitas pelos governantes, Padilha explicou que há um conselho participativo na Secretaria-Geral da Presidência da República responsável por acompanhar o conjunto de propostas do Diálogos Amazônicos. Além disso, existem outros instrumentos, como o Plano Plurianual (PPA) em construção, que pode incorporar propostas do Diálogos Amazônicos, e políticas públicas como o Bolsa Verde, que foi lançado com o objetivo de fornecer renda para famílias que vivem em áreas de proteção ambiental. Também foi criado um fórum permanente das cidades da Amazônia, por meio da Carta de Belém, para acompanhar a execução das propostas pelos países da Amazônia Sul-americana.

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