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O renomado diretor Julián Boal foi convidado para ministrar uma oficina sobre o Teatro do Oprimido no festival da Venezuela. Em sua palestra, Boal destacou a importância de “quebrar a barreira entre quem pode falar de um palco e quem só tem o direito de ouvir”. O Teatro do Oprimido, pouco praticado no país, é considerado uma ferramenta ideal para promover a democracia participativa.

Segundo Boal, o teatro político de qualidade é sempre interessante em sua forma artística, proporcionando a oportunidade de criticar e reconfigurar os poderes estabelecidos. Suas técnicas teatrais críticas podem auxiliar na organização do poder popular.

Além disso, em março de 2023, as autoconstrutoras venezuelanas participaram de uma oficina com Douglas Estevam, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com o objetivo de criar suas próprias imagens, músicas e personagens utilizando suas próprias ferramentas e materiais.

Durante a oficina, histórias como a de Ursulina, que começou a utilizar as ferramentas de seu falecido marido para se envolver com a construção, e de Cláudia, uma vendedora ambulante que decidiu se juntar às construtoras, destacaram a transformação pessoal e profissional vivida pelas participantes.

Após a oficina, as autoconstrutoras enfatizaram o desejo de continuar se formando e aprendendo. O Movimento Sem Terra e a Escuela de Comunicación para los Movimientos Sociales Hugo Chávez já aceitaram o convite de Boal e Estevam para continuar colaborando e promovendo formações, práticas, reflexões e acompanhamento.

Nesse sentido, Julian Boal propôs a criação de uma dupla de palhaços políticos, inspirados pelos movimentos de ocupação, e o desenvolvimento de pequenas formas teatrais em torno do Teatro do Oprimido, antes de partir para formas mais elaboradas de teatro épico.

Essa iniciativa promete trazer novas perspectivas para o teatro político venezuelano, aproximando ainda mais a arte da realidade social vivida pelos cidadãos do país.

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