A baixa umidade afeta a saúde de cães e gatos. Descubra como minimizar os efeitos negativos desse tempo seco.

Dificuldade para respirar, tosse, desidratação, cansaço e coceira nos olhos. Assim como acontece com as pessoas, os animais também sentem os efeitos da baixa umidade do ar.

Por isso, os tutores devem ficar atentos, especialmente, aos cães e gatos filhotes e idosos. Os cães de focinho curto, como pug e buldogue, são os mais afetados pelo tempo seco e podem até precisar de inalação.

Além dos problemas respiratórios, a baixa umidade causa desconforto nos olhos, que ficam ressecados. E, na tentativa de aliviar a coceira com as patinhas, os pets podem provocar lesões e levar bactérias, causando conjuntivite. Também podem ocorrer dermatites e problemas de pele, também ressecada.

A recomendação dos especialistas é manter o animal hidratado e evitar passeios em horários mais quentes ou atividades intensas nos dias muito secos. A OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que a umidade abaixo de 60% é prejudicial à saúde.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu alertas nos últimos dias sobre a baixa umidade do ar em parte do país. Segundo o órgão, julho foi o mês mais quente no país desde 1961, com temperatura média de 22,97°C, 1,04°C acima da média histórica. O mês também foi marcado pelo tempo seco.

Veja como amenizar os efeitos da baixa umidade nos pets:

– Ofereça água e espalhe vasilhas pela casa para incentivar o animal a se manter hidratado. Mantenha os bebedouros limpos e com água fresca.
– Evite passeios na rua em horários mais quentes. Não esqueça de levar a água do pet nas caminhadas.
– Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso.
– Umidificadores de ar são recomendados. O aparelho favorece a umidificação das vias aéreas, o que torna o trato respiratório menos suscetível a infecções.
– A limpeza dos olhos deve ser regular e feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente.
– Sob orientação do médico-veterinário, utilize lubrificantes para manter os olhos hidratados e protegidos.
– Fique atento e procure orientação médica em casos de tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave.
– Avalie com o veterinário a necessidade de inalação, que deve ser feita com soro fisiológico para umidificar as vias aéreas e facilitar a respiração.
– Mantenha a vacinação do pet em dia.

Fontes: Petz, Elanco Saúde Animal, Universidade São Judas

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