Associação destaca a importância da lei contra tratamentos falsos, como a ozonioterapia, para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos.

Nós não autorizamos e nem orientamos a ozonioterapia para qualquer indicação, como se vende na internet. Essa lei vem num momento muito importante para que a gente possa, juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apresentar as comprovações científicas e protocolos que são regidos internacionalmente.

O CFM e a Anvisa anunciaram uma importante medida para regulamentar o uso da ozonioterapia no Brasil. A técnica, que consiste na aplicação de ozônio medicinal em diferentes formas, não será mais autorizada ou orientada para qualquer indicação, como usualmente encontrado na internet.

De acordo com as autoridades, essa lei visa proporcionar uma maior segurança para a população e garantir que a prática seja realizada dentro dos padrões internacionais estabelecidos pela comunidade científica. A ozonioterapia é um procedimento que requer comprovação científica e a existência de protocolos específicos para ser aplicada de forma segura e eficaz.

Ao apresentar as comprovações científicas e os protocolos internacionais, o CFM e a Anvisa pretendem estabelecer diretrizes claras sobre o uso da ozonioterapia no país. Essa medida é de extrema importância, uma vez que a técnica é amplamente divulgada na internet como uma solução para diversas doenças, sem a devida fundamentação científica.

A ozonioterapia é utilizada em países como Alemanha, Rússia e Itália, onde existem estudos científicos que comprovam a eficácia do procedimento dentro de determinados contextos clínicos. No entanto, é fundamental que no Brasil a prática seja regulamentada com base em evidências científicas e protocolos reconhecidos internacionalmente.

Dessa forma, o CFM e a Anvisa estão trabalhando em conjunto para estabelecer as diretrizes necessárias para o uso seguro e eficaz da ozonioterapia no país, garantindo que as informações disponíveis sejam baseadas em evidências científicas confiáveis e que a população esteja devidamente informada sobre os potenciais riscos e benefícios da técnica.

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