Cientista político afirma que governo do Brasil deve tratar a Amazônia como pauta prioritária de segurança global.

A luta de Lula para acabar com o desmatamento na Amazônia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está empenhado em combater o desmatamento na Amazônia. Considerada uma força política ligada ao agronegócio, Lula critica a visão arcaica e predatória que defende a exploração desenfreada dos recursos naturais da região, como ouro e petróleo, em nome do desenvolvimento do país.

Atualmente, Lula enfrenta resistência por parte de deputados e senadores, mas obtém melhores resultados na cena internacional. Ele está disposto a lutar para que o Brasil cumpra seu compromisso de acabar com o desmatamento até 2030, e irá defender essa causa na Cúpula da Amazônia.

Segundo especialistas, é importante estabelecer uma data e conversar com outros países para determinar quais recursos financeiros são necessários para alcançar esse objetivo. Lula também enfatiza a necessidade de desenvolver a região de forma sustentável, sem destruir o bioma, que abriga 60% da floresta amazônica.

A cúpula, conhecida como “Declaração de Belém”, reunirá líderes para discutir estratégias de combate ao desmatamento, ao crime organizado e ao desenvolvimento sustentável. As terras desmatadas, em sua maioria, são convertidas em pasto para o gado, o que já consumiu 20% da Amazônia brasileira.

Apesar do desmatamento ter diminuído cerca de 42,5% nos primeiros sete meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, ainda há muito a ser feito. Por isso, mais de 50 ONGs pediram aos governos da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) que adotem medidas para evitar que a região chegue a um ponto de não retorno.

Lula espera que os países amazônicos assumam a responsabilidade de combater o crime na região, especialmente o desmatamento e a mineração ilegal. Além disso, ele pede ajuda internacional para preservar e desenvolver a Amazônia, convencendo a comunidade internacional de que investir na floresta é lucrativo.

A cúpula também contará com a presença de representantes da Noruega, Alemanha e França, além de outros países como a República Democrática do Congo e a Indonésia. Povos indígenas, sociedade civil, cientistas e organizações internacionais também participarão do evento.

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