Segundo o coordenador de Avaliação das Espécies da Fauna em Risco de Extinção do ICMBio, Rodrigo Jorge, é fundamental contar com uma plataforma que possua um nível de detalhamento e organização de dados como o SALVE, que serão atualizados em ciclos de dez anos.
Um dos destaques dessa plataforma é a transparência, já que qualquer pessoa pode acessar o sistema e consultar as informações. Segundo Rodrigo Jorge, o usuário pode fazer consultas por recortes que já estão prontos na plataforma, ou seja, ele pode buscar informações sobre as espécies criticamente em perigo, além de poder fazer associações com diferentes filtros. O usuário pode inserir o nome comum ou o nome científico da espécie na busca e obter informações como grupo, categoria, última avaliação, estados, bioma, classificação taxonômica, distribuição, história natural, entre outros. Os dados podem ser baixados pelo usuário.
Atualmente, o SALVE possui fichas publicadas de mais de cinco mil e quinhentas espécies e mais de 1200 espécies estão em alguma categoria de ameaça. A plataforma pode ser acessada no endereço salve.icmbio.gov.br.
Essa nova plataforma do ICMBio é uma importante ferramenta para a conservação da biodiversidade brasileira, proporcionando o acesso fácil e transparente a informações sobre espécies ameaçadas, auxiliando na tomada de decisões e no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a preservação do meio ambiente.
