Os recuos da gestão de Tarcísio no governo de São Paulo são analisados de forma breve e objetiva.

Desde que assumiu o governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) recuou em algumas medidas que havia anunciado, como nas áreas da segurança pública, da educação e sobre a Cracolândia.

Durante a campanha nas eleições no ano passado, Tarcísio afirmou que retiraria as câmeras dos uniformes dos policiais militares. Após a medida se mostrar eficaz para reduzir o número de mortes de suspeitos e de policiais, o chefe do Executivo paulista disse se tratar de uma opinião pessoal e que iria reavaliar a medida. Posteriormente, o governador afirmou publicamente que havia mudado de ideia após conversar com especialistas.

Ao reajustar o salário dos policiais, Tarcísio chegou a incluir no projeto uma contribuição social de 10,5% na remuneração de policiais inativos e de pensionistas, o que implicaria em um alto percentual de desconto no valor. Após críticas de parlamentares e de policiais, o governador vetou o trecho que havia sugerido.

No último mês, Tarcísio chegou a dizer que estudava uma espécie de transferência da Cracolândia da Santa Efigênia para o Bom Retiro, ambos bairros na região central da capital paulista. Depois de forte reação de moradores e críticas de especialistas, ele acabou por desistir da sugestão.

Neste mês, o chefe do Executivo paulista voltou atrás da decisão de abandonar os livros didáticos físicos do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) e oferecer o conteúdo apenas na forma digital para alunos a partir do 6° ano do ensino fundamental. Agora, o material usado no digital também será ofertado na forma impressa.

Estes recuos do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, têm gerado questionamentos por parte da população e de especialistas. Além disso, colocam em evidência a importância do diálogo e das análises técnicas antes de tomar decisões que impactam diretamente a vida dos cidadãos.

*Publicado por Douglas Porto

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo