Secretário recusa livros do MEC por serem suscetíveis a danos e riscos, afirma fonte em SP.

Renato Feder, secretário da Educação do Estado de São Paulo

Por que o Estado de São Paulo optou por não aderir ao Plano Nacional do Livro Didático (PNLD)? O secretário da Educação, Renato Feder, explica que a principal razão está relacionada ao fato de que o material do currículo paulista é consumível, enquanto os livros do PNLD não o são.

No material do currículo paulista, o aluno tem a liberdade de escrever, grifar e interagir com o livro, tornando-o mais dinâmico e adaptado ao seu estilo de aprendizado. Já os livros do PNLD precisam ser guardados em bom estado, sem anotações ou rabiscos, para que possam ser utilizados pelos próximos alunos no ano seguinte.

A escolha da Secretaria de Educação é baseada na intenção de proporcionar aos estudantes uma experiência mais completa e efetiva de aprendizado. Ao permitir que os alunos utilizem o livro como uma ferramenta de estudo prática e personalizada, o material do currículo paulista busca estimular a participação ativa e o engajamento dos estudantes no processo educacional.

O objetivo é fazer com que o livro seja um verdadeiro instrumento de apoio e desenvolvimento do conhecimento, ao invés de ser apenas um objeto de consulta isolado. Dessa forma, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo prioriza a utilização do livro de maneira integral, permitindo que os alunos explorem todas as possibilidades e recursos da obra, enriquecendo assim sua experiência acadêmica.

Portanto, a decisão de não aderir ao PNLD é motivada pelo desejo de incentivar o uso efetivo do livro, proporcionando aos estudantes uma aprendizagem mais significativa e participativa. A perspectiva é que a utilização do material do currículo paulista contribua para o desenvolvimento pleno dos alunos e para a melhoria contínua do sistema educacional do Estado de São Paulo.

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