A Justiça acata denúncia e três acusados de homicídio de policial da Rota, em Guarujá, se tornam réus.

A Justiça de São Paulo recebeu nesta terça-feira (8) a denúncia do Ministério Público de São Paulo contra os acusados pelo assassinato do soldado da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), policial militar Patrick Bastos Reis, ocorrido em Guarujá, na Baixada Santista. Além disso, a juíza da Primeira Vara Criminal de Guarujá também decidiu manter a prisão preventiva do acusado de efetuar os disparos contra o policial e decretou a prisão dos outros dois indivíduos, acusados de tentativa de homicídio.

A magistrada argumentou que tais crimes perturbam a ordem pública e evidenciam a periculosidade dos acusados. Ela ressaltou que a existência de uma associação armada que atuava no tráfico de drogas na região dificultou a investigação, tornando a prisão necessária para garantir a segurança durante o processo judicial.

A juíza também afirmou que a estreita relação dos réus com a criminalidade comprova a real periculosidade deles, o que coloca em risco a ordem pública. Portanto, a prisão cautelar é a única forma de manter a ordem e aplicar a lei penal, não sendo suficiente a imposição de medidas cautelares alternativas.

Caso sejam condenados, os acusados podem enfrentar uma pena máxima de 65 anos de prisão cada um. Além da condenação, os promotores solicitaram a fixação de um valor mínimo para a reparação dos danos causados pelo crime, incluindo danos morais, de acordo com o artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal.

Compartilhe:

Este texto jornalístico reproduz informações sobre a denúncia apresentada pelo Ministério Público e as decisões judiciais tomadas em relação ao caso do assassinato do soldado Patrick Bastos Reis. A juíza responsável pela Primeira Vara Criminal de Guarujá destacou a periculosidade dos acusados e a importância da custódia para a conveniência da instrução criminal e a manutenção da ordem pública.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo