No cenário comercial da China, houve uma pequena expansão de 0,4% nos primeiros sete meses do ano em yuan, segundo a agência chinesa Xinhua. Além disso, as exportações registraram um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior. A informação foi compartilhada pelo diário Xin Jing Bao, de Pequim, e pelo portal Guancha, de Xangai.
Apesar dos dados positivos, o portal financeiro Caixin, também de Pequim, destacou que as exportações em julho apresentaram uma queda de 14,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, sendo a maior redução desde março de 2020. Essa queda foi atribuída à demanda externa lenta.
De acordo com o site chinês, as exportações da China para economias desenvolvidas, como os Estados Unidos, tiveram uma queda mais rápida do que o declínio geral, enquanto as exportações para a Rússia se mantiveram em um nível alto.
Outro veículo que abordou o tema foi o South China Morning Post, de Hong Kong, do grupo Alibaba. O jornal ressaltou que as exportações da China em julho apresentaram uma queda de 14,5%, evidenciando a desaceleração econômica. As vendas fracas, causadas pela queda da demanda global, aumentam a pressão sobre o governo chinês para estimular o consumo interno no restante do ano.
IMPORTAÇÕES TAMBÉM
A Bloomberg, assim como o South China Morning Post, também trouxe atenção para as importações da China, que tiveram uma redução de 12,4%, uma queda mais acentuada do que o esperado pelos economistas, de acordo com dados do próprio serviço financeiro americano.
O Financial Times, jornal de origem nipônica e britânica, destacou que as exportações chinesas tiveram a pior queda desde o início da pandemia. Esse cenário aumenta a pressão sobre o governo de Pequim para adotar medidas mais amplas com o objetivo de reviver o crescimento econômico.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
