Peru promove desenvolvimento com inclusão de comunidades como estratégia principal.

A presidenta do Peru, Dina Boluarte, ressaltou a importância de considerar as comunidades que vivem na Amazônia ao planejar o desenvolvimento sustentável da região. Durante o primeiro dia da Cúpula da Amazônia, que reúne chefes de Estado, Boluarte enfatizou a necessidade de ações mais efetivas por parte dos países industrialmente desenvolvidos para reduzir as emissões de gases na atmosfera.

“Além de proteger a selva, o Peru defende a proteção das pessoas nativas”, afirmou Boluarte, destacando a falta de estruturas e serviços básicos para essas comunidades em seu país. Ela ressaltou que não é possível falar de desenvolvimento sem dar atenção aos seres humanos, e por isso veio participar da Cúpula em Belém.

A presidenta peruana também enfatizou a importância dos governos, especialmente dos países industrializados, tomarem consciência e trabalharem para diminuir a emissão de contaminantes. Ela concordou com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ao afirmar que a Amazônia não pode ser vista apenas como um santuário. Segundo Boluarte, é necessário pensar na complexidade da região e em sua defesa, pois todos serão afetados se a Amazônia for perdida ao longo dos anos.

A Cúpula da Amazônia busca promover um diálogo entre os países amazônicos e outras nações para discutir ações de proteção da floresta e de desenvolvimento sustentável. O encontro ocorre em um momento em que a Amazônia enfrenta grandes desafios, como o aumento do desmatamento e das queimadas.

Essas questões ambientais têm gerado preocupação global, uma vez que a Amazônia é considerada um importante reservatório de biodiversidade e desempenha um papel fundamental na regulação do clima. Portanto, a responsabilidade de preservar a Amazônia é compartilhada por todos os países envolvidos, especialmente aqueles que possuem maior capacidade de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Espera-se que a Cúpula da Amazônia resulte em compromissos concretos dos governos participantes para proteger a floresta e promover o desenvolvimento sustentável da região, levando em conta as necessidades e direitos das comunidades locais. A participação da presidenta do Peru na Cúpula e suas declarações ressaltam a importância de se considerar os aspectos sociais e humanos ao discutir políticas ambientais, garantindo que a preservação da Amazônia não seja feita em detrimento das comunidades que dependem dela para sua subsistência.

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