Ativistas se mostram indignados com a falta de medidas efetivas para preservar a floresta, declarada na Cúpula da Amazônia.

Durante a recente Cúpula da Amazônia, realizada no último mês, líderes latino-americanos se reuniram para discutir a preocupante questão do desmatamento na região. O encontro teve como objetivo buscar soluções conjuntas para o problema, embora não tenha estabelecido um prazo comum para a erradicação do desmatamento.

Cada país da região estabelecerá sua própria meta interna, adaptada à sua realidade e necessidades. O governo brasileiro, por exemplo, se comprometeu a zerar o desmatamento até o ano de 2030. Essa meta ambiciosa requerirá uma série de ações imediatas por parte do governo e da sociedade civil.

Uma das principais decisões resultantes da cúpula foi a criação do Painel Técnico-Científico Intergovernamental da Amazônia, também conhecido como “IPCC da Amazônia”. Esse órgão será composto por representantes do governo, pesquisadores, sociedade civil, povos indígenas e comunidades locais e tradicionais. O objetivo do painel será fornecer um espaço de discussão e elaboração de estratégias para a proteção e preservação da região.

Além disso, foi estabelecido o Observatório, que terá como função identificar fontes de financiamento e as melhores práticas de proteção dos defensores da Amazônia. Esse instrumento será fundamental para garantir a segurança e capacidade de atuação dos ativistas e organizações que trabalham na linha de frente em defesa da floresta.

A Cúpula da Amazônia foi um importante passo no combate ao desmatamento e na busca por soluções sustentáveis para a região. No entanto, é preciso que os compromissos assumidos pelos líderes sejam seguidos de ações concretas e efetivas. É fundamental que haja investimentos financeiros e políticas públicas adequadas para garantir a implementação das medidas acordadas. Somente assim será possível proteger a maior floresta tropical do mundo e preservar a biodiversidade única que ela abriga.

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