Lasso não poupou esforços ao afirmar que mobilizará diversas autoridades, como o Conselho Nacional Eleitoral e a Corte Nacional de Justiça, para tratar do assunto. O presidente equatoriano deixou claro que o crime organizado ultrapassou todos os limites e afirmou que a justiça será feita.
Antes mesmo do pronunciamento de Lasso, a rede de televisão Ecuavisa e uma associação de imprensa local já haviam informado sobre o assassinato do candidato. Villavicencio foi morto durante um comício de campanha no norte de Quito, capital do país, na última quarta-feira, dia 9.
De acordo com pesquisas de intenção de voto, Villavicencio não figurava entre os favoritos para passar para o segundo turno das eleições presidenciais, marcado para o dia 20 de agosto. A liderança nas pesquisas era de Luísa Gonzales, do partido Revolução Cidadã.
A morte do candidato choca a nação equatoriana e levanta questionamentos sobre a segurança dos políticos e a presença do crime organizado nos processos eleitorais. Ainda não há informações detalhadas sobre as circunstâncias do assassinato, mas espera-se que as investigações apontem os responsáveis e que a justiça seja feita.
O presidente Lasso, em sua postagem, deixou claro que a luta de Villavicencio será lembrada e afirmou que o assassinato não passará despercebido. O caso traz à tona a discussão sobre a necessidade de implementação de medidas de segurança mais rigorosas durante as campanhas eleitorais e a garantia da integridade dos candidatos.
No momento, o Equador vive um clima de luto e revolta, enquanto aguarda por respostas e ações das autoridades para solucionar esse crime hediondo. A população espera que a morte de Villavicencio não seja em vão e que esse trágico acontecimento possa servir como um alerta para a urgência de se combater o crime organizado e proteger a democracia do país.
* Com informações da Agência Reuters.
