De acordo com a PMC, o comércio acumula uma queda de 0,3% na média móvel trimestral. No entanto, quando analisado em outros períodos de comparação temporal, o setor apresenta altas de 1,3% em relação a junho do ano passado e também no acumulado do primeiro semestre. Já no acumulado de 12 meses, a alta é de 0,9%.
Apesar da estabilidade, o comércio varejista ainda não conseguiu se recuperar completamente dos impactos da pandemia. O setor encontra-se 3% acima do nível pré-pandemia em fevereiro de 2020, porém 3,3% abaixo do patamar mais alto da série histórica, registrado em outubro de 2020.
Na análise por atividades, quatro das oito pesquisadas apresentaram alta de maio para junho: tecidos, vestuário e calçados (1,4%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%); e móveis e eletrodomésticos (0,8%). Por outro lado, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,7%); e combustíveis e lubrificantes (-0,6%) tiveram queda no período.
Quanto à receita do varejo, houve aumento de 0,5% em relação a maio deste ano, 0,6% em relação a junho de 2022, 4,6% no acumulado do semestre e 8,2% no acumulado de 12 meses.
Em relação ao varejo ampliado, que inclui os materiais de construção e veículos e peças, houve um crescimento de 1,2% entre maio e junho. Esse aumento se destacou nas vendas de veículos e motos, partes e peças (8,5%). Já os materiais de construção tiveram uma queda de 0,3%.
Na comparação com junho de 2022, o varejo ampliado cresceu 8,3%. Também foram registradas altas no acumulado do semestre (4%) e no acumulado de 12 meses (1,1%). A receita nominal desse segmento teve um aumento de 1% em relação a maio, 9% em relação a junho, 8,4% no acumulado do semestre e 9% no acumulado de 12 meses.
