A discussão teve início às 9h da manhã, horário de Brasília, e contou com a participação de renomados especialistas na área, representantes de organizações não governamentais (ONG’s) e autoridades governamentais. A importância do tema foi evidenciada pelo número expressivo de espectadores, que acompanharam a transmissão e enviaram perguntas e comentários.
Durante o debate, foram apresentados dados alarmantes sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil e os impactos negativos dessa prática na saúde da população e no meio ambiente. Estima-se que o país seja o maior consumidor mundial de agrotóxicos há vários anos consecutivos.
Os palestrantes ressaltaram que muitos desses produtos usados na agricultura contêm substâncias altamente tóxicas, capazes de causar doenças graves, como câncer, malformações congênitas e distúrbios hormonais. Além disso, a contaminação dos solos e das águas pela aplicação desses produtos traz consequências desastrosas para a fauna, a flora e o ecossistema como um todo.
Os debatedores também destacaram que as comunidades rurais e os trabalhadores do campo são os mais afetados pelos efeitos nocivos dos agrotóxicos. Eles estão expostos diariamente a esses produtos, sem que haja uma fiscalização adequada por parte das autoridades responsáveis pela saúde e segurança no trabalho.
Diante desse panorama preocupante, durante o debate foram discutidas medidas que poderiam ser adotadas para reduzir o uso de agrotóxicos e proteger os direitos humanos. Entre as propostas apresentadas, destacam-se a criação de políticas públicas que incentivem a agroecologia e a agricultura familiar, o fortalecimento da fiscalização e a penalização rigorosa dos responsáveis por violações dos direitos humanos.
O debate promovido pela CDH mostrou-se fundamental para trazer à tona uma questão complexa e urgente. O uso indiscriminado de agrotóxicos ameaça não apenas a saúde da população, mas também os direitos fundamentais de comunidades inteiras. É imprescindível que a sociedade como um todo se mobilize e cobre ações efetivas dos órgãos responsáveis para enfrentar esse problema e garantir um futuro mais saudável e sustentável para todos.
