Na atualidade, surgem preocupações sobre a continuidade das mortes de crianças palestinas por Israel, elevando o total para 37 vítimas desde 2023. Reporta-se que o alvo principal tem sido a parte superior dos corpos.

O Equador está enfrentando uma onda de violência que tem ganhado destaque nas manchetes e nos holofotes. Na última terça-feira (1), o jornal El Universo estampou em sua manchete a notícia de que “três cadáveres nus foram jogados de um triciclo no bloco 17 da Flor de Bastión”. Os corpos, que foram encontrados amarrados e com sinais de tortura, foram vítimas de pelo menos dez tiros em um bairro de Guaiaquil.

Dois dias antes deste incidente, um ataque armado nas proximidades do Malecón 2000, no centro de Guaiaquil, resultou na morte de duas pessoas. O jornal Vistazo relatou que os disparos foram divulgados nas redes sociais e ocorreram enquanto os cidadãos ainda caminhavam pela região turística e comercial da cidade.

O país também foi abalado pelo assassinato do prefeito de Manta, Agustín Intriago, que foi baleado a poucos metros de distância. Além disso, mais de 500 presos foram assassinados em meio a uma crise carcerária, o que levou à greve de fome nas penitenciárias.

Enquanto isso, o ex-presidente Rafael Correa está exilado na Bélgica por perseguição política, e sua candidata, Luisa González, do movimento Revolução Cidadã, ocupa a dianteira nas pesquisas para a chefia de governo. González luta pelos direitos de todos e defende a igualdade de oportunidades e a garantia de direitos.

No entanto, para vencer no primeiro turno, González precisa de pelo menos 40% dos votos com uma vantagem de 10% sobre o segundo colocado. Caso isso aconteça, ela governaria com um mandato temporário até maio de 2025.

Outro candidato que também está na disputa é o empresário Otto Sonnenholzner, líder da Associação Equatoriana de Radiodifusores (AER) na província de Guayas. Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, foi assassinado nesta quarta-feira (9), e era conhecido por suas denúncias contra Julian Assange.

Além disso, há uma preocupação em relação ao modelo econômico do país, que é baseado na exportação de produtos primários. Recentemente, uma missão público-privada voltou de Washington com o objetivo de obter mais apoio para a Lei de “Inovação e Desenvolvimento” do Equador, que visa a aumentar as exportações para os Estados Unidos. No entanto, críticos argumentam que esse modelo econômico é falido e defendem investimentos públicos para recuperar a economia.

Para piorar a situação, há uma campanha de difamação contra o correísmo, com apoio de mídias venais e campanhas pagas de outros países utilizando contas e informações falsas para influenciar as eleições de forma desavergonhada.

Em meio a esse cenário caótico, o Equador se prepara para as eleições, onde o futuro do país está em jogo. É a hora do tudo ou nada.

Leonardo Wexell Severo – Hora do Povo

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