O Presidente Jair Bolsonaro contribui com R$ 100 mil para a viúva de soldado da Rota, conforme afirmação de seu filho, Flávio Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro realizou uma doação de R$ 100 mil para a viúva do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis, que foi morto no final de julho em Guarujá, no litoral paulista. A informação foi divulgada pelo senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho de Bolsonaro.

A iniciativa de Bolsonaro foi elogiada pelo senador em uma publicação nas redes sociais. “Parabéns ao presidente Jair Messias Bolsonaro pela iniciativa de doar R$ 100 mil para a viúva do soldado da PMESP da Rota Patrick Bastos Reis, assassinado na operação na Baixada Santista no dia 27 de julho”, escreveu Flávio Bolsonaro.

Até o momento, Bolsonaro não fez nenhuma publicação sobre a doação em suas redes. A reportagem não conseguiu contato com a viúva do militar para obter mais informações sobre a repercussão da doação.

O soldado Reis foi morto durante um patrulhamento na comunidade Vila Zilda, em Guarujá. Após o assassinato, o governo Tarcísio de Freitas iniciou a operação Escudo, que mobilizou agentes de todos os grupos de elite da Polícia Militar para a Baixada Santista. Com um efetivo de mais de 600 policiais, a operação resultou em confrontos violentos que levaram a um número alarmante de mortes.

Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), em apenas seis dias, 16 pessoas foram mortas em confronto com as forças de segurança na Baixada Santista, tornando essa operação a segunda mais letal da história da PM paulista, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, que resultou em 111 vítimas.

Moradores da região denunciaram execuções de pessoas desarmadas, invasões de casas por policiais mascarados, ameaças e pelo menos um caso de tortura. Além disso, há relatos de que um morador de rua foi morto em uma favela da região. Também houve casos em que vítimas foram enterradas como indigentes ou identificadas dessa forma em boletins de ocorrência.

Diante dessas denúncias, o governo informou que todas as mortes estão sendo investigadas pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Santos e pela PM por meio de Inquérito Policial Militar. Além disso, a atuação dos agentes de segurança durante a operação Escudo será investigada pelo Ministério Público de São Paulo.

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