Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, presta esclarecimentos ao Senado em relação às ações do BC.

O Senado Federal foi palco de um importante evento nesta quinta-feira (10), com a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Durante uma sessão especial que se estendeu por mais de três horas, Campos Neto foi questionado sobre diversos temas relacionados ao trabalho do BC, como o controle da inflação, as taxas de juros, o futuro do papel moeda e a autonomia da instituição.

Um dos principais assuntos discutidos foi a Lei Complementar 179, de 2021, que conferiu autonomia ao Banco Central. Segundo a lei, o presidente do BC é obrigado a comparecer ao Senado para apresentar relatórios semestrais sobre a política monetária.

Durante sua participação na sessão, Campos Neto ressaltou a importância da independência do Banco Central na condução das políticas monetária e cambial. Ele destacou que a autonomia conferida pelo recentemente aprovada Lei Complementar proporciona maior estabilidade e previsibilidade para a economia brasileira.

O presidente do BC também abordou as medidas adotadas pela instituição para combater a inflação. Segundo Campos Neto, o Banco Central tem trabalhado de forma ágil e eficiente para controlar os índices inflacionários, garantindo a estabilidade dos preços e preservando o poder de compra da população.

Outro ponto discutido foi a política de taxa de juros. Campos Neto explicou que o Banco Central tem adotado uma postura cautelosa na definição das taxas, com o objetivo de evitar impactos negativos na economia e garantir uma retomada sustentável do crescimento.

Quanto ao futuro do papel moeda, o presidente do BC afirmou que a tendência é que o uso do dinheiro em espécie diminua progressivamente, em decorrência do avanço das tecnologias e do aumento das transações digitais.

Ao final da sessão, Roberto Campos Neto reforçou o compromisso do Banco Central em atuar de forma transparente e responsável para a preservação da estabilidade econômica do país. Ele destacou a importância do diálogo com o Senado e a sociedade como um todo, para que as políticas do BC sejam efetivamente alinhadas aos interesses e necessidades da população.

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