Senadores repudiam crime contra candidato presidencial equatoriano, clamando por justiça e paz neste trágico episódio.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, expressou sua condenação em relação ao assassinato do jornalista Fernando Villavicencio, ocorrido em Quito na quarta-feira (9). Villavicencio era candidato à presidência do Equador e foi morto com três tiros na cabeça após um comício. Pacheco emitiu uma nota de pesar e caracterizou o crime como um “chocante episódio de lastimável violência política”. O presidente do Senado afirmou que esse ato requer uma reflexão profunda dos parlamentares brasileiros sobre o futuro da política no país nos próximos anos.

Conforme ressaltado por Pacheco, o confronto de ideias não deve extrapolar o campo das ideias. Ele destacou que a política é o oposto da guerra. Essa declaração ocorreu durante uma sessão especial na qual foi ouvido o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira. Outros senadores também se pronunciaram sobre o acontecimento. O senador Sergio Moro (União-PR) classificou o assassinato de Villavicencio como lamentável. Segundo Moro, ele era um jornalista ativo e um parlamentar que se manifestava de maneira contundente contra o narcotráfico, que é um problema significativo na América Latina.

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) lamentou o ocorrido e destacou a relação entre o crime e o tráfico de drogas. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) registrou que Villavicencio era conhecido por denunciar arbitrariedades e condenar o tráfico de drogas e a corrupção.

Além dos senadores, várias manifestações ocorreram nas redes sociais. O senador Jaques Wagner (PT-BA) recebeu com indignação a notícia do assassinato de Fernando Villavicencio, ressaltando que o crime representa um grave ataque à democracia do Equador. O senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP) destacou que o assassinato foi um ato brutal e covarde, que representa um atentado à democracia latino-americana, enfatizando os perigos do fanatismo político. Teresa Leitão (PT-PE) expressou tristeza e preocupação com o assassinato de Villavicencio, ressaltando que a democracia também foi atingida.

Magno Malta (PL-ES) alertou para a necessidade de fazer escolhas corretas e enviou seus sentimentos à família de Villavicencio. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) classificou o assassinato como absurdo e lamentável, destacando que Villavicencio era um combatente incansável contra o crime organizado.

Fernando Alcibiades Villavicencio Valencia, de 59 anos, foi sindicalista e tinha como bandeiras a defesa dos trabalhadores, dos indígenas e do meio ambiente. Ele também se destacava por seu discurso contra a corrupção. Villavicencio era autor de 10 livros e deixa cinco filhos.

É importante ressaltar que as opiniões expressas nesta matéria não representam a posição deste veículo de comunicação.

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