Entre este sábado (12) e domingo (13), os apaixonados pelo céu terão a oportunidade de presenciar um espetáculo magnífico: a chuva de meteoros Perseidas. Infelizmente, para os brasileiros, o evento celestial é mais visível no Hemisfério Norte do planeta. Entretanto, quanto mais ao norte do país alguém estiver, maiores serão as chances de aproveitar esse fenômeno deslumbrante.
A chuva de meteoros já está ocorrendo desde meados de julho e continuará até setembro. No entanto, o auge do evento, quando poderemos observar cerca de 60 meteoros por hora, será nas noites de 12 para 13 de agosto. Vale ressaltar que, este ano, o pico coincidirá com uma Lua crescente, o que facilitará ainda mais a visualização desse espetáculo cósmico.
Por outro lado, o radiante, ou seja, o ponto do céu de onde os meteoros parecem estar vindo, estará escondido e só aparecerá no horizonte por volta das 4h da madrugada. Isso reduzirá a quantidade de meteoros visíveis. No entanto, ainda há esperança.
O astrofísico Cássio Barbosa, da FEI, afirma que mesmo regiões mais ao sul do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, terão uma visibilidade razoável da chuva de meteoros. Segundo ele, os meteoros costumam formar longas trilhas no céu, o que facilita a observação. Portanto, é recomendável buscar uma área mais escura, pegar uma cadeira de praia, deitar confortavelmente e observar o céu por um longo período de tempo.
O que é a chuva de meteoros Perseidas
A chuva de meteoros Perseidas está associada aos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle, que leva 133 anos para orbitar o Sol. Descoberto em 1862 por Lewis Swift e Horace Tuttle, esse cometa é consideravelmente grande, com cerca de duas vezes o tamanho do objeto celeste que se acredita ter contribuído para a extinção dos dinossauros.
Em 1865, o astrônomo Giovanni Schiaparelli descobriu que a chuva de meteoros Perseidas era originada pelo cometa Swift-Tuttle. Segundo a Nasa, essa é a “melhor chuva de meteoros do ano”, porém é importante ressaltar que ela é mais visível no Hemisfério Norte.
Além dos meteoros, essa chuva é conhecida pela produção de bolas de fogo, que são explosões de luz e cor maiores e mais brilhantes do que o rastro comum deixado pelos meteoros.
