Empresas precisam se unir para realizar obras do PAC, afirma ministro.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, destacou hoje a importância das empresas brasileiras formarem consórcios para participar das obras do novo Programa de Aceleração de Investimentos (PAC). Durante o lançamento do programa no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Costa ressaltou que as empresas, individualmente, não têm a capacidade de competir em projetos de grande porte.

“O movimento que elas fizeram, que é muito acertado, é de formar consórcios para disputar grandes obras nos estados e também obras federais, seja através de concessões, PPPs ou licitações diretas. Acredito que isso acontecerá também no PAC, com a formação de consórcios de duas ou mais empresas para participar das licitações. Esse movimento já está ocorrendo e tende a se intensificar”, afirmou Costa.

O ministro espera que no primeiro ciclo do novo PAC sejam formados diversos consórcios para executar as obras do programa. No segundo ciclo, serão realizadas licitações, permitindo que muitas empresas retomem sua capacidade financeira e credibilidade no mercado para financiar e realizar as obras por conta própria.

Durante a cerimônia, Rui Costa ressaltou que o novo PAC se diferencia das edições anteriores ao promover e apoiar as Parcerias Público-Privadas (PPPs). As opções prioritárias para os projetos serão concessões e PPPs, a fim de permitir que os recursos do Orçamento da União sejam direcionados para projetos que não viabilizem PPPs, mas que sejam igualmente importantes para a população.

O orçamento do novo PAC será composto por R$ 371 bilhões provenientes do Orçamento Geral da União, R$ 612 bilhões do setor privado e R$ 343 bilhões de empresas estatais, principalmente a Petrobras. Adicionalmente, serão obtidos R$ 362 bilhões por meio de financiamentos. A previsão é que sejam investidos R$ 1,4 trilhão até 2026 e o restante após essa data.

O lançamento do novo PAC representa uma oportunidade para as empresas brasileiras participarem de obras de grande envergadura. A formação de consórcios é uma estratégia acertada para aumentar a competitividade no setor e permitir que as empresas realizem esses projetos de forma conjunta. Além disso, o foco nas PPPs e concessões é uma forma de otimizar o uso dos recursos públicos, permitindo que projetos sem viabilidade para essas modalidades também sejam contemplados. Com um orçamento expressivo e a participação de diversos setores, o novo PAC tem o potencial de impulsionar o crescimento econômico e desenvolvimento do país nos próximos anos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo