O Supremo Tribunal Federal recebeu três votos favoráveis para tornar a deputada Zambelli ré por porte ilegal de arma.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está analisando a possibilidade de tornar ré a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com o uso de arma de fogo. O julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) teve início nesta sexta-feira (11) e, até o momento, três ministros já votaram a favor do recebimento da denúncia.

O processo foi iniciado após o episódio em que a parlamentar sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo durante o segundo turno das eleições de 2022. A perseguição teve início após Zambelli e Araújo terem trocado provocações durante um ato político realizado no bairro dos Jardins, em São Paulo.

O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, foi o primeiro a se pronunciar e destacou que existem indícios suficientes para a abertura da ação penal contra Carla Zambelli. Mendes ressaltou que, mesmo considerando que a deputada possui porte de arma, seu uso fora dos limites da defesa pessoal, em um contexto público e ostensivo, principalmente às vésperas das eleições, pode resultar em responsabilidade penal.

Além de Gilmar Mendes, os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia também votaram favoravelmente ao recebimento da denúncia contra a deputada. A votação está ocorrendo de forma virtual, na qual os ministros inserem seus votos em um sistema eletrônico, sem realizar deliberações presenciais. A sessão virtual se estenderá até o dia 21 de agosto.

A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Carla Zambelli para obter um posicionamento, porém ainda aguarda retorno. É importante ressaltar que informações adicionais sobre o caso não foram divulgadas, incluindo detalhes sobre a possível punição da parlamentar caso seja considerada culpada.

Essas atualizações sobre o julgamento e seus desdobramentos têm gerado grande interesse da imprensa e da sociedade, uma vez que a denúncia envolve uma parlamentar em exercício e a discussão sobre o uso adequado de armas de fogo por parte de autoridades políticas. Acompanharemos atentamente o desenrolar do processo e traremos mais informações assim que forem disponibilizadas.

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