Polícia Federal realiza operação contra desvio de bens, investigando o general Mauro César Lourena Cid, pai do também investigado Mauro Cid.

A Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira, 11 de dezembro, deu início a uma operação para investigar um suposto grupo que estaria envolvido na venda de bens entregues a autoridades brasileiras durante missões oficiais. Um dos principais alvos dessa ofensiva é o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com informações fornecidas pela PF, o grupo em questão é suspeito de ter vendido presentes de alto valor que foram recebidos por representantes do Brasil em missões oficiais. Posteriormente, essas quantias teriam sido incorporadas ao patrimônio dos suspeitos por meio de laranjas e sem utilização do sistema bancário, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores.

Essa operação, intitulada “Lucas 12:2”, está realizando buscas em quatro endereços diferentes, localizados em Brasília (2 endereços), São Paulo e Niterói (RJ). Os investigadores estão apurando possíveis crimes de peculato e lavagem de dinheiro. As ordens para a realização dessa operação foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, dentro do inquérito que investiga as milícias digitais.

A escolha do nome “Lucas 12:2” para essa operação da PF faz referência a um verso bíblico que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido”. Essa escolha reflete a determinação da polícia em levar adiante essa investigação e trazer à tona a verdade sobre as possíveis atividades ilícitas desse grupo suspeito.

Essa operação da PF é mais uma demonstração do comprometimento das autoridades em combater a corrupção e buscar a justiça, independentemente do envolvimento de pessoas ligadas a figuras públicas de destaque. A investigação desses possíveis crimes de peculato e lavagem de dinheiro é fundamental para a manutenção da transparência e da integridade do aparato estatal, além de fortalecer a confiança da população nas instituições.

Nesse sentido, é importante ressaltar que todos os alvos dessa operação têm direito à presunção de inocência e o resultado final dependerá das provas concretas apresentadas pela Polícia Federal e analisadas pelo Poder Judiciário. O desenrolar dos acontecimentos será acompanhado de perto pela sociedade, que espera que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.

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