A postagem do presidente foi uma resposta ao ator, cineasta e ativista ambiental norte-americano Mark Ruffalo, que criticou a falta de metas concretas para proteger a região ao final do encontro entre chefes de Estado dos países amazônicos.
Entidades ambientais também haviam questionado a falta de metas para o desmatamento e a ausência de soluções práticas para as mudanças climáticas na Declaração de Belém, documento final da cúpula.
Lula defendeu a efetividade do documento e afirmou que ele serve como ponto de partida para a proteção da floresta. Segundo o presidente, a Declaração de Belém estabeleceu compromissos, como a criação de bases fluviais e terrestres para garantir a segurança do bioma amazônico. Lula ressaltou a importância desse documento na construção de um consenso para a proteção da Amazônia, reforçando que os países da América do Sul estão cientes da sua importância.
A Cúpula da Amazônia, realizada nos dias 8 e 9 de agosto, reuniu chefes de Estado e representantes dos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). A OTCA é uma organização criada em 1978 e é formada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A cúpula marcou o retorno das reuniões da OTCA, que estava há 14 anos sem se encontrar.
O compromisso de proteger a Amazônia não é apenas uma questão regional, mas também global. A floresta amazônica é considerada um dos principais pulmões do mundo, responsável pela produção de oxigênio e pela regulação do clima. Portanto, é fundamental que sejam estabelecidas metas concretas e soluções práticas para evitar o desmatamento e as mudanças climáticas na região. Ainda há muito a ser feito, mas a Cúpula da Amazônia representa um avanço importante nesse sentido.
