No dia 8 de julho, durante um tumulto no Allianz Parque, local do jogo entre Palmeiras e Flamengo, Gabriela Anelli foi atingida no pescoço por uma garrafa e faleceu dois dias depois.
O torcedor do Flamengo foi indiciado pela polícia por homicídio doloso por motivo fútil. O Tribunal considerou indispensável a prisão preventiva de Silva, alegando que essa medida é necessária para garantir a ordem pública. O crime é considerado grave e hediondo, praticado antes de uma partida de futebol e motivado pelo ódio à torcida adversária, o que evidencia a periculosidade do acusado.
A juíza destacou que o réu agiu de forma deliberada ao arremessar uma garrafa de vidro em direção a pessoas que torciam para outro time, o que demonstra uma personalidade violenta propensa à prática de crimes. Por essa razão, é justificado que ele seja isolado socialmente.
Em entrevista à CNN, o advogado de defesa do torcedor do Flamengo, José Victor Moraes Barros, declarou que irá apresentar um pedido de revogação da prisão dentro do prazo estipulado.
Esse caso tem gerado grande repercussão no país e levanta novamente a discussão sobre a violência nos estádios de futebol. Infelizmente, episódios como esse não são raros e evidenciam a necessidade de um trabalho conjunto entre autoridades, clubes e torcedores para garantir a segurança nos eventos esportivos.
A expectativa agora é que o processo siga seu curso regular, garantindo que a justiça seja feita. Enquanto isso, a família de Gabriela Anelli busca encontrar algum conforto diante dessa tragédia irreparável. O desfecho desse caso será acompanhado de perto por todos aqueles que lutam por um futebol mais seguro e livre da violência que mancha sua reputação.
