Segundo o escritor, que assina a biografia intitulada “Suzane: Assassina e Manipuladora” (Matrix), a gestação ainda está sendo mantida em segredo devido às semanas iniciais e ao temor de uma possível perda. A paternidade ainda não é conhecida.
O desejo de Suzane de se tornar mãe não seria uma novidade, de acordo com Campbell. Relatórios de psicólogos que a atenderam enquanto estava presa já mencionavam essa vontade. Em um desses relatórios, datado de 2017, ela teria revelado que se tivesse uma menina, daria o nome de Isabela, e se fosse um menino, Gabriel.
No ano passado, enquanto cumpria pena em regime fechado, Suzane obteve autorização judicial para participar de um evento acadêmico em uma universidade de Taubaté, no interior de São Paulo. O estudo apresentado por ela abordava os desafios da gestação tardia e a importância das tecnologias reprodutivas.
A coluna entrou em contato com Josiely Olberg, assistente direta de Suzane na loja de produtos artesanais Su Entre Linhas, que afirmou não ter conhecimento sobre a suposta gravidez. A advogada Jaqueline Domingues também afirmou desconhecer a informação.
A possível gravidez de Suzane levou a Matrix Editora a pausar a impressão da reedição do livro de Campbell, que será lançado como parte do box “Mulheres Assassinas” em 15 de setembro. O box também incluirá novas edições de livros sobre Elize Matsunaga e a ex-deputada federal Flordelis.
Para o próximo ano, o escritor planeja lançar o livro “Suzane.40”, abordando a vida da ré confessa após sua prisão e a chegada aos 40 anos de idade.
Suzane von Richthofen foi condenada em 2006 a quase 40 anos de prisão pelo assassinato de seus pais, ocorrido em 2002, quando ela tinha quase 19 anos e era estudante de direito da PUC-SP. Ela estava cumprindo pena em regime semiaberto desde 2015 e, em janeiro deste ano, passou a responder pelo crime em regime aberto.
O casal von Richthofen foi brutalmente assassinado em sua casa, e a polícia inicialmente acreditava se tratar de um caso de latrocínio. No entanto, a falta de sinais de arrombamento na casa e o desligamento do alarme e do sistema interno de vigilância levantaram suspeitas. Dias depois do crime, a compra de uma motocicleta com parte do dinheiro obtido levou a polícia a suspeitar dos irmãos Suzane, Daniel Cravinhos e Cristian Cravinhos, que acabaram confessando o planejamento e execução do assassinato.
Com Bianka Vieira, Karina Matias e Manoella Smith.
