Nesta segunda-feira, uma das três lives programadas pela Folha discutiu as falhas nas investigações do caso Nardoni. O jornal analisou a versão apresentada pelas testemunhas do processo, que foram fundamentais para a polícia e o Ministério Público construírem as suspeitas contra o casal desde o início das investigações.
Um dos depoimentos que ganhou destaque na imprensa foi o de um morador do primeiro andar do edifício London, onde o crime ocorreu. Ele alegou ter ouvido a voz de uma criança e gritos com a frase “Para, pai!”, indicando a possível participação direta do pai no assassinato.
Nessa live, conduzida pela apresentadora Isabella Faria e com a presença dos repórteres da Folha Rogério Pagnan e Flávio Ferreira, foi discutido o que há de verdade nessas versões apresentadas pelas testemunhas e também foram destacadas outras informações importantes que não receberam tanta atenção.
Algumas perguntas foram respondidas na live, como: a versão do “para, pai” realmente existiu e foi mantida pela polícia? Houve uma briga entre o casal momentos antes do crime, conforme relatado por um vizinho? E quais foram as demais informações relevantes trazidas pelas testemunhas?
Rogério Pagnan é autor do livro “O Pior dos Crimes – A História do Assassinato de Isabella Nardoni” e foi um dos consultores do documentário da Netflix sobre o caso. Já Flávio Ferreira foi um dos primeiros repórteres a apontar falhas na investigação.
Amanhã, a Folha trará um material inédito com áudios e documentos sobre o crime, porém, essa terceira live será exclusiva para os assinantes do jornal.
Na segunda-feira (21), os dois jornalistas também discutiram o vídeo usado como evidência para condenar o casal.
Esse debate promovido pela TV Folha é importante, pois revisitar casos como o de Isabella Nardoni pode ajudar a entender as falhas que ocorreram nas investigações e contribuir para a justiça na resolução de futuros crimes. Além disso, traz à tona informações relevantes que talvez não tenham sido devidamente exploradas na época do julgamento. É papel da imprensa investigar e buscar a verdade, para que a justiça seja feita.