Brasil sediará evento final de competição sobre mapeamento da biodiversidade.

A etapa final da competição XPRIZE Rainforest Florestas Tropicais será realizada na Floresta Amazônica brasileira, no estado do Amazonas, em meados de 2024. O prêmio, que incentiva o desenvolvimento de novas tecnologias para o mapeamento da biodiversidade das florestas tropicais em todo o mundo, contará com a participação de equipes de diferentes países.

O termo de parceria para a realização do evento no Brasil foi assinado nesta sexta-feira (25) entre o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e a XPRIZE Foundation. A cerimônia de assinatura contou com a presença do presidente em exercício e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, do vice-presidente executivo de biodiversidade e conservação da XPRIZE, Peter Houlihan, e da presidente do Instituto Alana, Ana Lúcia Villela.

Financiado pelo Instituto Alana, o XPRIZE Rainforest oferecerá um prêmio total de US$ 10 milhões aos vencedores. Na fase final da competição, os participantes terão o desafio de pesquisar 100 hectares da Floresta Amazônica em apenas 24 horas e relatar as descobertas mais importantes em tempo real, dentro de um prazo de até 48 horas. O objetivo principal é demonstrar a escalabilidade e a eficiência na coleta de dados sobre a biodiversidade, além de desenvolver soluções compatíveis com os desafios de uma floresta tropical úmida e densa.

A competição já está em sua fase final após quatro anos de trabalho, envolvendo a participação de 100 grupos de cientistas de 40 países. A primeira etapa foi realizada em Singapura, em junho de 2022, onde foram selecionadas seis equipes, incluindo uma brasileira chamada Brazillian Team, de Piracicaba (SP). Essa equipe desenvolveu uma tecnologia inovadora que combina drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e drones com podadores projetados para coletar amostras de DNA ambiental para análise. Além do time brasileiro, há equipes da Suíça, Espanha e três dos Estados Unidos.

O XPRIZE Rainforest Florestas Tropicais é uma competição de cinco anos que busca estimular as equipes participantes a desenvolverem tecnologias autônomas para a avaliação da biodiversidade, com o objetivo de melhorar a compreensão dos ecossistemas das florestas tropicais. A escolha da Floresta Amazônica brasileira como palco da etapa final reforça a importância da região para a preservação da biodiversidade global e destaca a liderança do Brasil na área ambiental.

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