Comerciantes enfrentam prejuízos devido à falta de solução para a greve do metrô que resultou em queda no movimento.

A prolongada greve dos funcionários do Metrô do Recife está afetando o comércio da região central da cidade. Com a falta de resolução e um acordo entre as partes envolvidas, os comerciantes estão sentindo as consequências, com a redução do movimento e, consequentemente, queda nas vendas.

A paralisação já chegou ao seu 23º dia nesta sexta-feira (25), e a ausência de transporte público tem afetado diretamente o fluxo de pessoas no centro da cidade. Essa diminuição na movimentação tem gerado preocupação para os lojistas, que estão relatando a redução na demanda e na circulação de pessoas.

Diante desse cenário, a CDL Recife tem atuado para buscar soluções e ajudar os comerciantes a enfrentarem essa situação. O presidente da entidade, Fred Leal, destaca que estão acionando as autoridades competentes para encontrar uma saída para o problema. Segundo ele, é preocupante que os clientes estejam perdendo o hábito de frequentar o centro da cidade.

Uma das questões levantadas pelos lojistas é que a operação do metrô, que está ocorrendo apenas nos horários de pico, das 5h30 às 8h30 e das 17h às 20h, não atende o período de funcionamento das lojas. O fluxo de pessoas é maior entre 9h e 17h, e a falta de transporte público nesses horários tem prejudicado o comércio local.

O presidente da CDL Recife ressalta a importância do transporte coletivo para garantir a movimentação no centro da cidade. Ele afirma que é fundamental que as autoridades encontrem uma solução para a greve o mais rápido possível, a fim de evitar prejuízos ainda maiores para os comerciantes.

Essa situação evidencia a necessidade de diálogo entre as partes envolvidas e a busca por um acordo que atenda aos interesses de todos. Enquanto a greve do metrô perdurar, será fundamental que sejam adotadas medidas para minimizar os impactos no comércio e garantir o funcionamento da região central da cidade.

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