Durante o evento B20, que reúne empresas privadas antes do G20, Smith ressaltou a importância de construir garantias desde o início do desenvolvimento da IA. Ele alertou que, embora devamos nos animar com as possibilidades oferecidas por essa tecnologia, é necessário também refletir e se preocupar com os inconvenientes que ela pode trazer.
Um dos principais riscos apontados é a má utilização da IA, como nos casos dos vídeos deepfake, em que pessoas podem aparecer realizando afirmações que não foram feitas por elas. Isso levanta preocupações sobre a veracidade e a confiabilidade das informações que circulam na internet.
Além disso, a IA também gera apreensão em relação ao mercado de trabalho. Muitos trabalhadores temem ver seus empregos sendo substituídos ou transformados pela tecnologia. No entanto, um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado recentemente afirma que a IA tem mais probabilidade de criar empregos do que destruí-los.
O estudo também destaca que a IA pode trazer mudanças na qualidade dos cargos de trabalho, principalmente em relação à carga de trabalho e à autonomia dos trabalhadores. No entanto, os efeitos da IA podem variar consideravelmente entre profissões e áreas, sendo as mulheres mais propensas a serem afetadas do que os homens.
Diante dessas preocupações, Brad Smith ressalta a importância de garantir que a IA continue sendo controlada pelos humanos. É necessário estabelecer regulamentações adequadas para evitar abusos e assegurar que essa tecnologia seja utilizada de maneira ética e responsável.
O debate sobre o desenvolvimento da IA e seus impactos na sociedade é fundamental para garantir um futuro promissor e seguro. É importante que empresas, governos e sociedade em geral estejam atentos aos riscos envolvidos e trabalhem juntos para mitigá-los, buscando formas de aproveitar o potencial da IA de maneira positiva e benéfica para todos.
