Líderes têm opiniões divergentes sobre capacidade do governo em eliminar déficit fiscal até 2024, de acordo com Senado Notícias.

O líder da Oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), compartilhou suas opiniões sobre a futura sanção do novo marco fiscal, representado pelo PLP 93/2023. De acordo com Marinho, é improvável que o governo consiga zerar o déficit fiscal no próximo ano, como previsto nas novas regras. O senador explicou que a equipe econômica está contando com receitas que ainda não foram aprovadas, como os R$ 59 bilhões provenientes do voto de desempate em favor da União nas ações tributárias.

Marinho ressaltou que a aprovação do projeto do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e da taxação das offshores seria fundamental para garantir recursos adicionais aos cofres públicos. Essa medida, segundo ele, poderia contar com o apoio da oposição.

Por outro lado, o líder do Governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (AP), se posicionou favoravelmente à aprovação do projeto do Carf e da taxação das offshores. Ele destacou a importância dessas medidas para aumentar as receitas do governo e contribuir para a redução do déficit fiscal.

Apesar de divergências entre os líderes da oposição e do governo, ambos concordam que a questão fiscal é um desafio para o próximo ano e que medidas devem ser tomadas para enfrentá-lo. A sanção do novo marco fiscal é vista como fundamental nesse processo, já que estabelece novas regras e metas para o equilíbrio das contas públicas.

É importante ressaltar que o novo marco fiscal propõe uma série de medidas para reduzir os gastos públicos e aumentar a arrecadação, visando ao equilíbrio das contas do governo. Entre as medidas propostas, estão a limitação dos benefícios fiscais, a revisão das despesas obrigatórias e a reforma da Previdência.

A expectativa é que nos próximos dias ocorra a sanção do novo marco fiscal pelo governo. A partir daí, será necessário o empenho de todos os parlamentares para a aprovação das medidas complementares propostas pelo Carf e a taxação das offshores, visando a garantir a efetividade das novas regras e o cumprimento das metas estabelecidas.

Enfrentar o déficit fiscal e buscar o equilíbrio das contas públicas é uma prioridade para o governo e também para a oposição. A discussão em torno do novo marco fiscal e das medidas complementares propostas representa um importante passo nessa direção, demonstrando o comprometimento do Congresso Nacional em buscar soluções para os desafios econômicos do país.

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