A Fifa abriu procedimentos disciplinares contra Rubiales na quinta-feira passada, condenando suas ações no último domingo em Sydney. Rubiales afirmou que irá se defender para provar sua “completa inocência”. No entanto, o presidente de 46 anos tem adotado um tom desafiador em relação ao beijo, que foi considerado indesejado por Jennifer, suas colegas de time e até mesmo pelo governo espanhol, ao argumentar que o ato foi consensual.
Em resposta à suspensão de Rubiales, a federação que ele lidera afirmou que continuará ao seu lado. No entanto, grupos feministas organizaram manifestações em Madri, Santander e Logrono pedindo a renúncia do dirigente.
Jennifer Hermoso alega que não deu consentimento ao beijo e que se sentiu “vulnerável e vítima de uma agressão”. A jogadora disse que seu relato sobre o incidente é verdadeiro e que espera que a Fifa tome as medidas necessárias para garantir que situações desse tipo não se repitam.
Enquanto isso, Rubiales se recusou a renunciar e tentou defender seu comportamento na sexta-feira, argumentando que o beijo foi “espontâneo, mútuo, eufórico e consensual”. No entanto, a Fifa decidiu iniciar uma investigação para elucidar os fatos e determinar se houve violação do código de conduta.
A repercussão do caso tem sido intensa, com muitas pessoas se posicionando contra o comportamento de Rubiales e exigindo que ele seja punido de acordo com a gravidade das acusações. O governo espanhol também condenou o ato e pediu desculpas à jogadora e à seleção feminina de futebol.
Enquanto a investigação da Fifa continua, o mundo do futebol e a sociedade em geral aguardam ansiosamente para ver como o caso será resolvido e se Rubiales será responsabilizado por suas ações. O episódio coloca em evidência a necessidade de se combater o assédio e a violência sexual no esporte, reforçando a importância de promover um ambiente seguro e respeitoso para todos os envolvidos.