Alan McKenna, da Loch Ness Exploration, uma organização formada por voluntários que está liderando a busca, afirmou que o principal objetivo é gravar, estudar e analisar qualquer comportamento ou fenômeno natural difícil de explicar. A expectativa é que os scanners térmicos possam identificar anomalias e o hidrofone seja capaz de detectar sons incomuns nas profundezas do lago, que possui uma enorme extensão de 56 km2 e uma profundidade de 240 metros.
As especulações sobre a existência do monstro do lago Ness remontam à Idade Antiga, com registros de pedras esculpidas pelos pictos, tribos celtas que habitavam a região naquela época, retratando uma criatura misteriosa com barbatanas. O primeiro relato escrito data do ano 565 d.C., na biografia de São Columba, um monge irlandês que evangelizou a Escócia e supostamente ordenou ao monstro que deixasse as águas do lago Ness.
Desde então, inúmeras observações e relatos têm sido feitos, como o caso de um comerciante e sua esposa que avistaram uma enorme onda às margens do lago em maio de 1933. Em dezembro do mesmo ano, um caçador sul-africano contratado pelo jornal The Daily Mail afirmou ter encontrado pegadas grandes do monstro, mas posteriormente foi constatado que elas eram falsas. Em 1934, uma fotografia conhecida como a “foto do cirurgião” foi divulgada, retratando um pescoço longo e uma cabeça emergindo da água, mas posteriormente foi descoberto que era uma montagem.
Apesar das controvérsias em torno das evidências, o lago Ness continua a atrair a curiosidade de cientistas e entusiastas. De acordo com o Loch Ness Centre, mais de 1.100 relatos de observações do monstro já foram registrados, sendo que sua existência gera uma grande movimentação econômica através do turismo na região.
Esta nova operação de busca, que tem como objetivo desvendar de uma vez por todas o mistério do monstro do lago Ness, traz a esperança de encontrar provas concretas da existência dessa criatura mítica. Com a ajuda de tecnologias modernas, os pesquisadores estão ansiosos para explorar as águas do lago de uma forma nunca antes feita. O resultado dessa busca pode trazer novas perspectivas sobre a existência de seres desconhecidos em nosso mundo.
