A CNBB emitiu nota de pesar e condolências, prestando homenagens a Dom Geraldo e estendendo sentimentos ao atual arcebispo de São Salvador, cardeal Sergio da Rocha, aos familiares e fiéis. Na nota, a instituição destacou o amor do cardeal pela Igreja e sua dedicação contínua aos assuntos eclesiásticos e à fé cristã. Dom Geraldo também foi elogiado por seu zelo pela liturgia, pela formação adequada dos sacerdotes e fiéis católicos, além de sua lealdade ao Papa e à Igreja.
Nascido em Juiz de Fora (MG) em 19 de outubro de 1933, Geraldo Majella Agnelo era filho de Antônio Agnelo e Sylvia Agnelo. Aos 12 anos, ingressou no Seminário Menor Diocesano Santo Antônio, onde permaneceu até os 14 anos. Foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1957, na Catedral de São Paulo. Em 13 de janeiro de 1999, foi nomeado arcebispo metropolitano de São Salvador da Bahia pelo Papa João Paulo II. Em 2011, o Papa Bento XVI aceitou seu pedido de renúncia, tornando-o arcebispo emérito da Arquidiocese de Salvador.
No Vaticano, Dom Geraldo foi membro do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e da Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja. Ele participou de dois conclaves, em 2005, quando o Papa Bento XVI foi eleito, e em 2013, quando o Papa Francisco foi escolhido.
Além disso, o cardeal foi um dos três presidentes da Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em Aparecida (SP) em maio de 2007, e presidiu a CNBB de 2003 a 2007.
Dom Geraldo Majella Agnelo deixa um legado de dedicação à Igreja Católica e à fé cristã, sendo reconhecido por sua contribuição no Brasil e no Vaticano. Sua morte é lamentada pelos fiéis e autoridades religiosas, que prestam suas homenagens ao cardeal. As informações sobre o velório e as exéquias ainda não foram divulgadas.
