A marcha de 1963 levou mais de 250 mil pessoas às ruas da capital, em uma manifestação propulsora do fim da segregação racial. A demonstração de força resultante desse protesto é creditada por muitos como fundamental para a aprovação da Lei de Direitos Civis em 1964.
Neste ano, a manifestação ocorreu no Lincoln Memorial, local icônico onde Martin Luther King Jr. exigiu igualdade em seu discurso. Durante os discursos dos participantes, foi ressaltada a importância de dar continuidade à luta pelos direitos civis, condenando a violência armada contra a população negra. Enquanto os oradores falavam, o público entoava o slogan “Sem Justiça, Sem Paz”.
Dentre os oradores, estavam líderes dos direitos civis como Martin Luther King III, filho de King, sua neta Yolanda Renee King, e o líder do Partido Democrata na Câmara, Hakeem Jeffries. A presença desses líderes históricos demonstra a relevância do evento e a continuidade da luta por igualdade.
Para marcar o 60º aniversário da marcha e o encontro entre os organizadores do evento original e o governo do então presidente John F. Kennedy, o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris receberão os organizadores na Casa Branca nesta segunda-feira (28). Esse encontro simbólico evidencia o comprometimento do atual governo em promover a igualdade e combater o racismo.
A Marcha para Washington foi um marco na história dos direitos civis nos Estados Unidos, e seu impacto se faz presente até os dias de hoje. Mesmo após 60 anos, a luta por igualdade e contra o racismo continua, e eventos como este reforçam a importância de manter esse debate vivo na sociedade. O apoio do governo Biden a esse movimento demonstra a necessidade de se avançar cada vez mais em direção a uma nação igualitária, livre de discriminação e violência racial.