A CPLP é composta por nove países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste. Sua principal finalidade é facilitar a integração e a cooperação entre essas nações, tanto entre si como em sua atuação conjunta em entidades internacionais.
Esta é a segunda vez que o presidente visita a África desde o início do seu mandato, em janeiro deste ano. Na primeira ocasião, ele passou por Cabo Verde após participar de uma reunião de líderes latino-americanos, caribenhos e europeus em Bruxelas, em julho.
Segundo fontes do governo, a intenção é reverter o “apagão” nas relações com o continente africano nos últimos anos. O distanciamento fez com que o Brasil perdesse espaço para outros países na região, como China, Espanha, Índia, Rússia e Turquia.
Após sua passagem por São Tomé e Príncipe, Lula retornará ao Brasil no domingo à tarde. Ele começou a semana na cidade sul-africana de Johannesburgo, onde participou da reunião do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Durante o encontro, foi aprovada a entrada de seis países no bloco a partir de janeiro de 2024: Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes e Etiópia.
Em seguida, o presidente viajou para Angola, onde ficou na sexta-feira e sábado. Durante a visita, Lula assinou acordos de cooperação em diversas áreas e destacou que essa viagem representa o retorno do Brasil à África.
O governo está buscando fortalecer as relações internacionais do Brasil, especialmente com os países africanos, aproveitando as oportunidades de cooperação em diversos setores. O objetivo é ampliar a presença do Brasil no continente africano e recuperar o espaço perdido nos últimos anos.