Para aumentar a confiança dos investidores, o governo chinês decide reduzir os impostos sobre transações na bolsa de valores.

A China anunciou neste domingo (27) uma medida que visa restaurar a confiança no mercado de ações do país, reduzindo pela metade o imposto sobre as transações. Essa é a primeira redução do imposto desde 2008 e entrará em vigor a partir de amanhã. Até então, o imposto era fixado em 0,1%.

Com essa medida, o governo chinês busca atrair investidores que perderam a confiança nos ativos do país. A segunda maior bolsa de valores do mundo vem sofrendo com a desaceleração econômica na China, que enfrenta problemas como a crise de dívida imobiliária, baixos gastos dos consumidores e desemprego entre os jovens.

O índice CSI 300, que reúne as maiores capitalizações nas bolsas de Xangai e Shenzhen, registrou uma queda de cerca de 4% em 2023, seguindo uma tendência de quedas nos dois anos anteriores. Essa queda pode ser atribuída, em parte, à falta de recuperação econômica significativa após a pandemia de covid-19 na China.

A redução do imposto sobre as transações é uma medida amplamente esperada pelo setor financeiro da China continental, que espera uma melhoria na situação econômica do país. Com essa medida, o governo busca impulsionar o mercado de capitais e fortalecer a confiança dos investidores.

Não foram divulgados maiores detalhes sobre a medida, como um possível impacto nas receitas do governo. No entanto, espera-se que essa redução dos impostos beneficie tanto os investidores individuais quanto as instituições financeiras.

A bolsa de valores chinesa desempenha um papel importante na economia do país, e essa medida pode ter um impacto significativo na recuperação econômica da China. Resta aguardar para ver como os investidores reagirão a essa redução dos impostos e se ela conseguirá restaurar a confiança no mercado de ações.

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