Uma das causas da depressão é o desequilíbrio químico de neurotransmissores no cérebro. Entre eles, a serotonina é um dos mais importantes, pois está associada à sensação de bem-estar e atua diretamente sobre o humor. É por isso que a alimentação pode desempenhar um papel crucial no tratamento da doença, uma vez que alguns alimentos são capazes de aumentar a produção natural de serotonina.
No entanto, é importante ressaltar que uma dieta rica em alimentos antidepressivos não pode substituir o tratamento indicado pelo médico. O paciente diagnosticado com depressão deve seguir corretamente a terapia recomendada.
O corpo precisa de certas substâncias para produzir serotonina, como o aminoácido triptofano, os minerais magnésio e cálcio, e as vitaminas B6 e ácido fólico. Por isso, alimentos que contenham essas substâncias podem ajudar no combate à depressão.
Um exemplo de alimento que pode contribuir para o aumento da produção de serotonina são os ovos, que são fontes de proteínas e vitaminas do complexo B, importantes para manter o humor estável. Além disso, frutas como banana, melancia, abacate, mamão, tangerina e limão são ricas em triptofano, aminoácido essencial para a produção de serotonina. Maçã e laranja fornecem ácido fólico, que também é necessário para a síntese desse neurotransmissor.
Castanha-do-pará, nozes e amêndoas são oleaginosas que contêm selênio, um poderoso agente antioxidante que ajuda a reduzir os níveis de estresse, melhorando os sintomas da depressão. Já as folhas verdes, como espinafre e brócolis, são ricas em folato, uma vitamina do complexo B que está associada a uma menor prevalência de sintomas depressivos.
É importante destacar que o consumo desses alimentos deve ser aliado ao tratamento adequado da depressão, seguindo as orientações médicas. A alimentação pode ser um dos pilares do tratamento, mas não pode substituir a terapia. Por isso, é fundamental que pacientes com depressão busquem ajuda profissional e sigam as recomendações médicas para superar essa doença.