Repórter Recife – PE – Brasil

Em um passo importante para a população carioca, a Cedae conseguiu retomar o abastecimento de água na estação de tratamento Guandu.

A Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) retomou na noite desta segunda-feira a operação na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, após a interrupção ocorrida devido à presença de surfactantes no Rio Guandu. A produção de água foi retomada de forma gradual e pode levar até 72 horas para normalizar o abastecimento na região atendida pelo sistema, onde vivem aproximadamente 11 milhões de pessoas.

Os técnicos da Cedae realizaram monitoramento e análises laboratoriais, confirmando que não há mais riscos de alterações na qualidade da água tratada. A empresa destacou que a água contaminada não foi distribuída para a população, pois assim que a presença do surfactante foi detectada, a captação foi interrompida e a água presente na estação foi descartada.

A interrupção no fornecimento de água foi necessária para garantir a segurança dos consumidores, segundo o diretor-presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon. Ele ressaltou que essa situação não é comum e pediu a compreensão da população, solicitando que economizem água e façam uma reserva mínima.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) estão investigando a origem do descarte do material contaminante no Rio Guandu. A Cedae ainda não informou se tomará alguma medida judicial contra os responsáveis pelo lançamento indevido dos surfactantes.

A população afetada pela interrupção do abastecimento de água tem enfrentado dificuldades nos últimos dias. Muitos moradores têm buscado alternativas, como a compra de galões de água mineral, para suprir as necessidades básicas. É importante frisar que o consumo consciente de água é fundamental nesse momento, já que pode levar até 72 horas para que o sistema seja normalizado. Por isso, a Cedae reforça o pedido para que a população economize água e faça uma reserva mínima.

A retomada da operação na ETA Guandu é uma notícia positiva para os moradores da região, que anseiam pela normalização do abastecimento. Resta agora aguardar a completa normalização do sistema e que a investigação sobre a origem do lançamento dos surfactantes seja concluída o mais rápido possível, a fim de garantir a segurança da água fornecida à população.

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