Três indivíduos são executados no Iraque por envolvimento em ataque terrorista do EI na capital, Bagdá, em 2016.

Três pessoas foram enforcadas nesta segunda-feira no Iraque por sua participação em um ataque terrorista que resultou na morte de 323 pessoas em Bagdá, no ano de 2016. O atentado, conhecido como “tragédia de Karrada”, foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) na época. As execuções foram realizadas após o primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani receber os familiares das vítimas e anunciar a pena de morte para os criminosos condenados.

As identidades dos indivíduos executados não foram reveladas, assim como a data de sua condenação. No entanto, uma fonte do governo confirmou que Ghazwan Alzawbaee, que estava na lista dos enforcados, era o responsável pelo ataque. Autoridades iraquianas anunciaram sua prisão fora do país em outubro de 2021.

Apesar de as autoridades iraquianas terem declarado vitória contra o EI em 2017, o grupo ainda tem células ativas no país e continua realizando ataques esporádicos contra as forças de segurança. Ao longo dos anos, os tribunais iraquianos pronunciaram várias sentenças de morte e prisão perpétua contra membros do grupo extremista.

Em relação à pena de morte no Iraque, o código penal do país prevê essa punição para indivíduos envolvidos com grupos terroristas, independentemente de eles terem lutado ou não em suas fileiras. Segundo informações da Anistia Internacional, o Iraque foi o sexto país que mais executou pessoas em 2022, com um total de 11 execuções. Em 2020, mais de 45 pessoas foram executadas pelas autoridades iraquianas, de acordo com dados da ONG.

É importante destacar que as informações deste artigo não possuem fonte específica, mas são baseadas em um comunicado oficial do gabinete do primeiro-ministro do Iraque. A notícia ressalta a continuidade da luta contra o terrorismo no país e a aplicação de punições severas aos envolvidos em atos terroristas.

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