Hoekstra, que trabalhou anteriormente na Shell e na consultoria McKinsey, é um democrata-cristão de 47 anos, e sua carreira política foi marcada por diversas ações em conjunto com a França e alguns países do sul da Europa. Em comunicado, von der Leyen declarou que Hoekstra está motivado para o cargo e comprometido com a União Europeia.
Caso seja confirmado, ele atuará sob a supervisão do vice-presidente-executivo da Comissão, Maros Sefcovic, responsável pela implementação do Pacto Verde, conjunto de iniciativas que busca alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Além disso, o bloco de 27 países estabeleceu a meta de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030 em relação a 1990.
Contudo, a possível nomeação de Hoekstra tem gerado críticas de algumas ONGs. Jagoda Munic, diretora da Friends of the Earth Europe, afirmou que ele não tem experiência prévia na defesa do clima e não está preparado para o cargo. A indicação de um ex-funcionário da Shell para liderar a política climática da Europa também é vista como desanimadora em um momento de crise climática causada pela indústria de combustíveis fósseis.
A decisão final sobre a nomeação de Hoekstra será tomada após a aprovação do Parlamento Europeu e dos Estados-membros da UE. A Comissão Europeia espera que ele desempenhe um papel crucial no avanço das políticas climáticas e no cumprimento das metas estabelecidas pelo bloco para mitigar as mudanças climáticas.
Enquanto aguardamos a confirmação desta indicação, é importante seguir acompanhando as discussões sobre as políticas climáticas na União Europeia, uma vez que elas têm impacto não apenas no continente, mas também no resto do mundo. A nomeação de um comissário encarregado da ação climática é um passo importante para garantir um futuro mais sustentável e combater as mudanças climáticas globais.