No que diz respeito à produção de petróleo, o boletim informou que foram produzidos 3,513 milhões de barris por dia em julho, um aumento de 4,3% em comparação com o mês anterior e de 18,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa também foi a maior produção de petróleo já registrada, superando o recorde anterior de junho de 2023.
A produção de gás natural também apresentou um aumento significativo em julho, alcançando 154,076 milhões de metros cúbicos por dia, um acréscimo de 1,2% em relação a junho de 2023 e de 13,6% em comparação com julho de 2022. Esse também foi o maior volume de gás natural produzido até o momento.
Outro destaque do boletim foi a produção no pré-sal, que atingiu um novo recorde em julho, com 3,359 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Isso representa 74,9% da produção brasileira e um aumento de 3,5% em relação ao mês anterior. Além disso, foi registrado um aumento de 16,6% na comparação com o mesmo período de 2022.
Em relação à origem da produção, os campos marítimos foram responsáveis por 97,6% da produção de petróleo e 85,8% da produção de gás natural em julho. A Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, respondeu por 88,47% do total produzido.
O Campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás em julho, registrando 865,71 mil barris por dia de petróleo e 41,63 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara na jazida compartilhada de Mero, com 176,186 mil barris por dia de petróleo e 11,25 milhões de metros cúbicos por dia de gás.
Esses dados demonstram o potencial da indústria de petróleo e gás no Brasil, que continua a bater recordes de produção. A produção no pré-sal tem sido especialmente destacada, mostrando a importância dessa região para a economia do país. No entanto, também é necessário ressaltar a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento para garantir a sustentabilidade da produção no longo prazo.
