Mara Gabrilli assume a presidência da Subcomissão de Doenças Raras no Senado, segundo informações divulgadas pelo Senado Notícias.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) reinstalou nesta quarta-feira (30) a Subcomissão Permanente de Direitos das Pessoas com Doenças Raras. O objetivo é acompanhar e aprimorar as políticas públicas voltadas para essas pessoas. As senadoras Mara Gabrilli (PSD-SP) e Damares Alves (Republicanos-DF) foram eleitas presidente e vice-presidente, respectivamente.

Durante a reunião, Mara expressou sua preocupação com os índices das doenças raras e a falta de inclusão dos brasileiros afetados. Ela destacou a necessidade de dar voz às pessoas com doenças raras e seus familiares, permitindo sua participação nos debates.

A subcomissão buscará soluções do poder público para os problemas enfrentados pelos brasileiros, desde o diagnóstico até o tratamento, incluindo a capacitação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Damares afirmou que as doenças raras também serão prioridade em outras comissões do Senado. Ela ressaltou que, junto com Mara, o tema será tratado diariamente em todas as comissões, pois é uma questão transversal.

A subcomissão também abordará questões relacionadas à inclusão das pessoas com doenças raras nas escolas, no mercado de trabalho, na cultura, nos esportes e no lazer. Além disso, ela fiscalizará a implementação da Lei 14.154/2021, que ampliou o programa nacional de triagem neonatal, e avaliará a política nacional de atenção integral em genética clínica.

Um dos focos da subcomissão será o acesso a fórmulas dietoterápicas para erros inatos do metabolismo e outras condições de saúde raras. Serão realizadas audiências públicas para debater a qualidade das fórmulas nutricionais disponibilizadas pelo SUS e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

A subcomissão também analisará proposições legislativas em tramitação no Senado que sejam prioritárias para as pessoas com doenças raras. O relatório das atividades será apresentado em dezembro, para o planejamento do trabalho de 2024.

Segundo o Ministério da Saúde, uma doença rara afeta até 65 em cada 100 mil indivíduos. Estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes de doenças raras, sendo que a maioria delas tem origem genética. O relatório da Agência Senado não citou a fonte das informações apresentadas.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo