No mês de julho, o Brasil registrou a criação de 142.702 postos de trabalho formais, segundo dados divulgados.

No mês de julho, o Brasil apresentou um número positivo na criação de postos de trabalho, com a geração de 142.702 novas vagas. O setor de serviços foi o destaque, com a abertura de 56.303 postos de trabalho, seguido pelo comércio, que registrou um saldo de 26.744 empregos criados. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (30).

De acordo com o relatório, no acumulado do ano, foram gerados 1.166.125 postos de trabalho, o que indica uma recuperação gradual do mercado de trabalho brasileiro. Os resultados positivos foram observados em todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas.

O setor de serviços foi o que apresentou o maior saldo positivo, com destaque para as áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que geraram 27.218 postos de trabalho. Os setores de alojamento e alimentação, com 9.432 vagas, e transporte, armazenagem e correio, com 8.904, também se destacaram.

No setor do comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos foi a que registrou o maior saldo positivo, com a criação de 3.554 novos postos de trabalho. Os supermercados também apresentaram resultados positivos, com 2.419 vagas, seguidos dos minimercados, com 1.704 empregos criados.

Na construção civil, o saldo positivo ficou em 25.423 postos de trabalho, enquanto a indústria registrou 21.254 novas vagas. Esses números destacam a recuperação gradual desses setores, que foram bastante afetados pela crise econômica.

Os dados também revelam que houve um aumento no emprego formal tanto para mulheres, com a criação de 43.947 postos de trabalho, quanto para homens, com 98.755. Além disso, também foi observado um saldo positivo de 452 vagas para a população com deficiência.

Em relação à distribuição geográfica, apenas o Rio Grande do Sul apresentou uma queda no emprego formal, com o fechamento de 2.129 postos de trabalho. Nas outras 26 unidades da federação, os saldos foram positivos, com destaque para São Paulo, que registrou a abertura de 43.331 empregos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 12.710, e Minas Gerais, com 12.353.

Os resultados positivos indicam uma melhora na economia brasileira e uma recuperação gradual do mercado de trabalho, ainda que em ritmo lento. O salário médio real de admissão em julho também teve um leve aumento, passando de R$ 2.013,23 em junho para R$ 2.032,56.

É importante ressaltar que, apesar dos avanços registrados, o país ainda enfrenta desafios consideráveis no combate ao desemprego e à informalidade. No entanto, os dados divulgados pelo Caged mostram um cenário mais otimista para o futuro do mercado de trabalho no Brasil.

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