Cristiane deixa três filhos e a notícia sobre seu falecimento foi divulgada pelo jornalista Geremias Couto, amigo da família, que expressou seus sentimentos pela perda. A leucemia é uma doença que ocorre quando a medula óssea começa a produzir células sanguíneas desequilibradas e descontroladas, tomando o lugar das células saudáveis. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a taxa de letalidade da doença é de 40%.
Existem quatro tipos de leucemia, divididos de acordo com a origem das células e a intensidade de proliferação. A leucemia linfoide crônica (LLC) é mais comum em pessoas com mais de 55 anos, enquanto a leucemia mieloide crônica (LMC) é mais comum em adultos. Já a leucemia linfoide aguda (LLA) é mais prevalente em crianças, mas também pode atingir adultos, e a leucemia mieloide aguda (LMA) é observada principalmente em idosos.
A leucemia geralmente não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, mas à medida que avança, pode causar sangramentos, fraqueza, perda de apetite, perda de peso, dificuldade para respirar, entre outros sintomas. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue e análise da medula óssea.
O tratamento da leucemia depende de cada paciente e caso da doença, podendo envolver medicamentos e quimioterapia. No entanto, segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), muitas pessoas demoram a descobrir a doença, o que pode contribuir para o agravamento do quadro.
Lamentavelmente, Cristiane Daciolo foi mais uma vítima desse grave e complexo tipo de câncer. Sua morte representa uma perda não apenas para sua família, mas para todos os que a conheciam e admiravam seu trabalho. A luta contra a leucemia continua, assim como a necessidade de conscientização e investimentos em pesquisas para encontrar formas cada vez mais eficazes de combater essa doença.