Advogado de Bolsonaro, Wassef afirma ser alvo de perseguição após prestar depoimento às autoridades competentes.

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, compareceu à superintendência da Polícia Federal em São Paulo para prestar depoimento no inquérito que investiga as suspeitas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria tentado se apropriar indevidamente de joias recebidas como presente de autoridades sauditas. Porém, Wassef deixou o local sem fazer comentários sobre o caso por se tratar de um inquérito sigiloso.

No entanto, ao falar brevemente com os jornalistas presentes, o advogado afirmou estar sendo vítima de perseguição. Segundo ele, alguns jornalistas estão propagando notícias falsas para “assassinar a imagem e a reputação de inocentes”. Wassef negou qualquer envolvimento na história em questão e destacou que nunca praticou irregularidades ou ilícitos em sua vida.

Quando questionado se teria orientado o ex-presidente Bolsonaro a se manter em silêncio durante seu depoimento à PF, o advogado preferiu não comentar sobre o assunto. No entanto, afirmou que tanto o presidente quanto o senador Flávio Bolsonaro vieram em sua defesa, deixando claro sua lealdade, competência e honestidade.

Além de Wassef, outros depoimentos estavam previstos para ocorrer no mesmo dia. Entre os depoentes estavam o ex-presidente Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, entre outros. No entanto, Wassef foi o único a prestar depoimento por videoconferência a partir de São Paulo, enquanto os demais foram ouvidos em Brasília.

Após cerca de 10 minutos de conversa com os jornalistas ao sair do prédio da Polícia Federal, Wassef aproveitou para criticar a cobertura midiática sobre o caso e também se recusou a responder perguntas relacionadas ao inquérito. Ele preferiu falar sobre assuntos que não estavam relacionados à investigação policial, como a segurança pública em São Paulo.

Vale ressaltar que ao longo do dia, Wassef deu uma entrevista antes de prestar depoimento e reiterou que nunca mudou de versão em relação às joias em questão. Ele afirmou que foi vítima de uma campanha midiática e negou qualquer alteração em seus relatos.

Em suma, Frederick Wassef foi intimado a depor no inquérito que investiga a apropriação indevida de joias pelo ex-presidente Bolsonaro. Ao deixar a superintendência da Polícia Federal em São Paulo, o advogado preferiu não comentar sobre o caso sigiloso, mas afirmou estar sofrendo perseguição por parte de alguns jornalistas. Ele também negou qualquer envolvimento nas acusações e destacou sua lealdade e competência. Outros depoimentos também estavam programados para ocorrer no mesmo dia, porém, Wassef foi o único a depor por videoconferência.

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