Além disso, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação, também foi reduzida de 3,52% para 3,3% para o próximo ano. Outros parâmetros do Orçamento também foram revisados. A proposta prevê que a Taxa Selic, que representa os juros básicos da economia, terminará 2024 com média de 9,8% ao ano, em comparação com a projeção anterior de 11,08% ao ano. Já a estimativa para o dólar médio caiu de R$ 5,12 para R$ 5,02.
O projeto do Orçamento também apresentou estimativas até 2027. A previsão para o crescimento do PIB está em 2,8% para 2025, 2,4% em 2026 e 2,6% em 2027. Em relação ao IPCA, a projeção está em 3% nos três anos. Quanto à Taxa Selic, a projeção média está em 7,82% ao ano em 2025, 7,05% em 2026 e 7,06% em 2027. Atualmente, a taxa está em 13,75% ao ano.
Apesar de a projeção para o IPCA estar levemente acima da meta de 3% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), ainda está dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual estabelecida pelo conselho. Isso significa que a inflação poderá ficar entre 1,5% e 4,5% no próximo ano sem descumprir a meta estabelecida.
Além das projeções econômicas, o texto enviado ao Congresso também estima o preço médio do barril do petróleo em US$ 73,90 no próximo ano. Também prevê um aumento de 12,09% nas importações, excluindo os combustíveis, e um crescimento de 5,69% na massa salarial nominal.
É importante ressaltar que essas projeções do Orçamento estão sujeitas a alterações ao longo do processo de tramitação no Congresso Nacional. Os parlamentares e especialistas avaliarão o texto e poderão propor modificações antes de sua aprovação final.