A obra de arte, que retrata o rosto da ex-vereadora, foi elaborada em novembro de 2022, como parte das comemorações do Mês da Consciência Negra. A pintura foi feita no Centro de Informações Turísticas da Praça da Liberdade e integra uma série de painéis que homenageiam importantes representantes do povo negro e da cultura local.
A pichação no grafite causou consternação não apenas pela falta de respeito ao patrimônio público, mas também por reforçar atitudes discriminatórias. Filipe Graciano, coordenador da Promoção da Igualdade Racial, expressou sua revolta diante do ocorrido e ressaltou a importância de continuar lutando pela valorização das raízes e contra todas as formas de discriminação. Para ele, Marielle Franco representa a luta de todo um povo e permanece presente, mesmo diante de atos de vandalismo.
Esse episódio traz à tona debates sobre a importância da preservação do patrimônio cultural e das manifestações artísticas que promovem a reflexão e a representatividade. O grafite com o rosto de Marielle Franco simboliza a memória de uma mulher que dedicou sua vida à luta pelos direitos humanos e pela igualdade. Portanto, a pichação na obra é mais do que um ato de vandalismo, é um desrespeito aos valores que Marielle defendia e representa um retrocesso nas conquistas sociais alcançadas.
Diante desse contexto, é fundamental que a sociedade e as autoridades se mobilizem para combater atos de violência, intolerância e discriminação. É preciso promover ações educativas que valorizem a diversidade e o diálogo, buscando construir uma sociedade mais inclusiva e respeitosa. A preservação e a valorização das expressões culturais são essenciais para fortalecer a identidade de um povo e promover a igualdade de oportunidades.
Concluindo, a pichação no grafite de Marielle Franco em Petrópolis representa um ato de desrespeito não apenas à figura da ex-vereadora, mas também aos princípios de democracia, resistência e liberdade. É necessário que medidas sejam tomadas para coibir esse tipo de ação e promover um ambiente de respeito e valorização da diversidade. A memória de Marielle e sua luta em prol de uma sociedade mais justa e igualitária devem ser preservadas e reverenciadas.
