Nesta sexta-feira (1º), metroviários se reuniram em assembleia para discutir possibilidade de nova paralisação.

A greve dos metroviários do Recife, que terminou no início desta semana, poderá ser retomada nesta sexta-feira (1º). Após uma nova rodada de negociação com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os metroviários se reunirão na Praça da Greve, no bairro de São José, área central do Recife, para uma assembleia geral.

A assembleia terá como pauta os avanços da negociação com a CBTU em relação ao reajuste salarial e ao aumento do valor do piso dos trabalhadores. Na última quarta-feira (30), foi realizada uma reunião para discutir o assunto, que contou com a presença de todos os sindicatos da base da categoria, incluindo os representantes dos sistemas metroferroviários de Maceió, João Pessoa e Natal.

Durante a reunião, a CBTU apresentou uma proposta final, considerando que os parâmetros da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) definem o dia 06 de setembro como prazo final para a celebração do acordo, garantindo retroativo à data-base (01/05/2023).

No entanto, de acordo com o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), a proposta apresentada foi inferior ao que está sendo pedido pela categoria. Diante disso, uma nova paralisação dos metroviários não foi descartada.

É importante ressaltar que a greve dos metroviários do Recife afeta diretamente a população, pois o sistema de transporte público é essencial para o deslocamento diário de milhares de pessoas na região metropolitana da cidade. Além disso, as negociações entre a categoria e a CBTU têm impacto no setor metroferroviário de outras cidades do Nordeste.

A retomada da greve dos metroviários do Recife representa mais um capítulo da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e valorização salarial. A falta de um acordo satisfatório entre a categoria e a empresa demonstra a urgência de uma política de valorização dos trabalhadores e de investimentos no setor de transportes públicos.

Cabe agora à CBTU e aos representantes dos metroviários buscarem uma solução que atenda às reivindicações da categoria e garanta um serviços de transporte eficiente e de qualidade para a população. O diálogo e a negociação são fundamentais para a resolução desse impasse e para a construção de um sistema de transporte público justo e eficaz.

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